ProteÇÃo do extrato aquoso da planta plectranthus

IX SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS DA UNESP – DRACENA
X ENCONTRO DE ZOOTECNIA DA UNESP – DRACENA
I ENCONTRO DA ENGENHARIA AGRNÔMICA DA UNESP – DRACENA
11 e 12 DE SETEMBRO DE 2013
Eficácia anti-helmíntica de diferentes princípios ativos em bovinos de
corte naturalmente infectados em pasto na região da Alta Paulista
Camila F. Bezerra da Silva*1, Helen de S. Oliveira1, Vitor S. Ottoboni1, Patrícia K. A. Silva3, Paulo H. *Graduanda em Zootecnia da Unesp/Dracena - SP; Rod. Cmte João Ribeiro de Barros, km 651 Bairro das Antas; 17900-000 Dracena – SP. E-mail: *camilaferrazb@hotmail.com 1Graduandos em Zootecnia – Unesp/Dracena – SP. 2Professor Dr. da Unesp/Dracena – SP. E-mail: soutello@dracena.unesp.br 3 Mestranda do PPG em Ciência e Tecnologia Animal – Unesp/Dracena. 4Graduando em Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias de Andradina – SP. Introdução
O aumento da produtividade é uma necessidade prioritária imposta pelo mercado consumidor de criadores tanto de gado de corte, como o de leite. Entretanto, as parasitoses gastrintestinais constituem um dos principais entraves na produção bovina em todo o mundo, especialmente nas regiões tropicais, onde os prejuízos econômicos são mais acentuados (AGUIAR et al., 2004). A maior consequência do parasitismo gastrintestinal em bovinos é causada por sua alta morbidade nos animais, resultando em baixo índice de crescimento, retardo na idade de abate e queda no rendimento econômico (SOUTELLO et al., 2007). A principal forma de controle da verminose na bovinocultura é a utilização de fármacos anti-helmínticos (CEZAR et al., 2010), gerando despesas com aquisição de drogas e o aumento de mão de obra (VIEIRA, 2003). A atividade anti-helmíntica dos endectocidas depende, entre outros fatores, de sua concentração, do tempo de exposição ao parasito, da condição corpórea, da via de administração e da espécie a que é destinada. Segundo BORGES et al. (2003), pequenas diferenças nas formulações podem eventualmente causar importantes e significativas alterações na atuação e consequente eficácia, o que torna imprescindíveis estudos farmacológicos mais aprofundados sobre os compostos envolvidos. A utilização constante e indiscriminada de fármacos tem contribuído para o surgimento de parasitos resistentes. Poucos produtores realizam um esquema racional de alternância de drogas anti-helmínticas, além da utilização sem um enfoque estratégico e em períodos errados, considerada a principal causa da resistência adquirida dos vermes à estas drogas. IX SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS DA UNESP – DRACENA
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Objetivos
O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficácia de alguns endectocidas injetáveis mais disponíveis no mercado, analisando a redução da contagem de ovos por grama de fezes (R-OPG). Material e Métodos
Foram utilizados 75 garrotes mestiços com 10 meses de idade, contemporâneos, oriundos do mesmo lote de matrizes que não receberam anteriormente nenhum tipo de tratamento anti-helmíntico a mais de 90 dias. Os animais foram mantidos em pasto formado por Brachiaria decumbens de uma propriedade localizada no município de Dracena-SP, sendo distribuídos uniformemente em cinco grupos homogêneos contendo 15 animais ordenados de acordo com OPG individual. As coproculturas foram realizadas dentre os grupos conforme o grau de infecção em “pool” de acordo com o nível de OPG (ROBERTS e O’SULLIVAN, 1950) e as larvas infectantes identificadas segundo Keith (1953). Os animais receberam o tratamento anti-helmíntico com quatro diferentes princípios ativos, e um grupo controle sem aplicação de fármaco. Sendo eles: grupo 1 Sulfóxido de Albendazole 14,4% (Ricobendazole®), grupo 2 Levamisol 18,8% (Ripercol®), grupo 3 Moxidectina 1% (Cydectin®), grupo 4 Ivermectina 1% (Ivomec®), e o grupo 5 não recebeu tratamento anti-helmíntico (grupo controle). As amostras fecais de cada animal foram coletadas no dia da aplicação e com sete dias após a aplicação do anti-helmíntico, para a quantificação do OPG e realização da cultura de larvas. Foi determinada a redução das contagens de OPG (R-OPG) dos grupos tratados em relação ao grupo controle com base nas médias aritméticas após os tratamentos com os dados analisados pelo programa estatístico RESO conforme preconizado pela Associação Mundial para o Desenvolvimento da Parasitologia Veterinária (COLES et al., 1992). Sendo a redução das contagens de OPG (R-OPG) quantificadas a partir da seguinte fórmula: R-OPG = 100 - (T / C) x 100, onde: T = média de OPG do grupo tratado 7 dias após a aplicação do anti-helmíntico C = média de OPG do grupo controle 7 dias após a aplicação do anti-helmíntico no IX SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS DA UNESP – DRACENA
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Resultados e Discussões
As porcentagens de redução de acordo com a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) dos grupos 1, 2, 3 e 4 foram de 92%, 97%, 79% e 47% respectivamente. Seguindo as recomendações da World Association for the Advancement of Veterinary Parasitology (Coles et al. 1992) considerou-se que abaixo de 90% de redução os helmintos apresentam resistência ao principio ativo, entre 90% e 95% suspeita de resistência e acima de 95% eficiência do vermífugo; analisando os resultados observou que apenas o Levamisol apresentou eficácia e o Sulfóxido de Albendazole apresentou suspeita de resistência. No Rio Grande do Sul, ECHEVARRIA & PINHEIRO (1999) relataram redução de OPG inferior a 90% em 20%, 6% e 4% das propriedades avaliadas, após o tratamento, respectivamente, com ivermectina, fosfato de lavamisol e albendazol. Em Santa Catarina, SOUZA et al. (2004) verificaram que 72% das propriedades avaliadas apresentavam nematódeos com resistência a ivermectina, 12% ao fosfato de levamisol e 4% ao sulfóxido de albendazol. A resistência a ivermectina é mais comum que a resistência ao moxidectina, sulfóxido de albendazol e levamisol. Esta diferença pode estar ocorrendo por várias razões, podendo a principal estar relacionada a sua maior freqüência de utilização que os demais produtos. Após cada tratamento, o anti-helmíntico exerce pressão de seleção na população de parasitas, o que resultaria no surgimento relativamente rápido de populações resistentes. Conclusões
Desta forma, pode-se concluir que a Ivermectina demonstrou o menor percentual de eficácia, devido, provavelmente, à resistência dos parasitas a esta droga causada pelo intenso uso na região. Referências
AGUIAR, D.M. et al. Eficácia da ivermectina 3,5% injetável contra infecção natural contra nematóides
gastrintestinais em bezerros. Arquivos Instituto Biológico, v.71, (supl), p.1-749, 2004.
BORGES, F.A. et al. Ação anti-ixodídica de uma formulação de ação prolongada
(ivermectina+abamectina) contra Boophilus microplus parasitando bovinos naturalmente infestados. A
Hora Veterinária
. ed. Extra, n.5, p. 12-15, 2003.
CEZAR, A. S.; VOGEL, F. S. F.; SANGIONI, L. A.; ANTONELLO, A.M.; CAMILLO, G; TOSCAN,
G.; ARAUJO, L.O. Ação anti-helmíntica de diferentes formulações de lactonas macrocíclicas em cepas
resistentes de nematódeos de bovinos. Pesq. Vet. Bras. v.30, p.523-528, 2010.
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COLES G.C., BAUER C., BORGSTEEDE F.H.M., GEERTS S., KLEI T.R., TAYLOR M.A. &
WALLER P.J. 1992. World Association for the Advancement of Veterinary Parasitology (W.A.A.V.P.)
methods for the detection of anthelmintic resistance in nematodes of veterinary importance. Vet.
Parasitol.
44(1/2): 35-44
ECHEVARRIA, F.A.M.; PINHEIRO, A.C. Eficiência anti-helmíntica em bovinos. SEMINÁRIO
BRASILEIRO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA. Salvador. Anais. p. 150, 1999.
SOUTELLO, R. V. G. ; SENO, M. C. Z. ; AMARANTE, A. F. T. . Anthelmintic resistance in cattle
nematodes in northwestern São Paulo State, Brazil. Veterinary Parasitology., v. 148, p. 360-364,
2007.
SOUZA, A.P.; RAMOS, C.I.; DALAGNOL, C.; BELLATO, V.; SARTOR, A.A.; BAPTISTA, A. A.S.
Resistência de helmintos gastrintestinais de bovinos a anti-helmínticos no planalto catarinense. Rev.
Bras. Parasitol. Vet
., v. 13, supl. 1, p. 275, 2004.
VIEIRA, L. S. Alternativas de controle da verminose gastrintestinal dos pequenos ruminantes. In:
CONGRESSO PERNAMBUCANO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 5., 2003, Recife. Anais.
Recife: Sociedade Pernambucana de Medicina Veterinária. p. 236-246, 2003.
NÚMERO DE PROTOCOLO DE ÉTICA: 20/2013

Source: http://www.dracena.unesp.br/Home/Eventos/sicud2013/camila-ferraz-bezerra-da-silva-eficacia.pdf

801659 1129.1135

International Journal of Obesity (2001) 25, 1129±1135ß 2001 Nature Publishing Group All rights reserved 0307±0565/01 $15.00www.nature.com/ijoPAPERConjugated linoleic acid (CLA) reduced abdominaladipose tissue in obese middle-aged men with signsof the metabolic syndrome: a randomised controlledtrialU RiseÂrus1*, L Berglund1 and B Vessby11Clinical Nutrition Research Unit, Department of Pub

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La gestione dell’ Emergenza Pandemia (nuova influenza da virus A/H1N1v) da parte del Medico di Medicina Generale* PREMESSA La nuova influenza da virus A/H1N1v è un infezione virale acuta dell’apparato respiratorio con sintomi fondamentalmente simili a qu elli classici dell’influenza stagionale : febbre ad esordio rapido, tosse, mal di gola, malessere generale. L’influenza d

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