Efeitos da Ingestão Aguda de Cafeína sobre o Desempenho Anaeróbico Intermitente
Revista Treinamento Desportivo / 2007Volume 8 • Número 1 • Página 01 a 05
Efeitos da Ingestão Aguda de Cafeína sobre o Desempenho Aanaeróbico Intermitente ANIELE CRISTINA VITORINO , COSME FRANKLIM BUZZACHERA , ASSAN MOHAMED ELSANGEDY , RICARDO CORREA CUNHA , RAUL OSIECKI , ERGIO GREGORIO DA SILVA . 1 Centro de Pesquisa em Exercício e Esporte, Departamento de Educação Física,Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná.2 Centro de Estudos da Performance Física, Departamento de Educação Física,Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná.ABSTRACT Objetivo
To investigate the effects of the acute ingestion of caffeine on
Investigar os efeitos da ingestão aguda de Cafeína sobre o
short term, intermittent anaerobic performance in untrained
desempenho anaeróbico de curta duração intermitente em
Métodos
The sample was constituted by 09 male subjects, active
Participaram desse estudo 09 indivíduos adultos do sexo mas-
physically, with a median age of 23.0±2.1 years. The research
culino, fisicamente ativos, com a idade média de 23,0±2,1 anos.
protocol was composed by two experimental sessions in a
O protocolo de pesquisa foi composto por duas sessões expe-
cross-over, double-blind fashion. In each session, the subjects
rimentais, em um modelo cruzado e duplo-cego. Em cada ses-
performed four 30-s Wingate bouts (WT 1, WT 2, WT3, and
são, os sujeitos foram submetidos aleatoriamente à ingestão
WT4) with 4 min of rest between each exercise bout, after oral
oral de cafeína (Caf, 6 mg/kg massa corporal) ou placebo (Plc),
ingestion of caffeine (Caf, 6 mg/kg body mass) or placebo
e posteriormente à realização de quatro testes de esforço má-
(Plc). Statistical analysis of peak power, mean power and fati-
ximo (T1, T2, T3 e T4; teste de Wingate de 30 segundos) para a
gue index data was conducted using repeated-measures
determinação do desempenho anaeróbio, com um intervalo
ANOVA for Caf or Plc. Tukey post hoc tests were used to adjust
regular de 4 minutos entre si. Para a análise estatística das
á levels to limit the possibility of a type I error. Experimental
variáveis do estudo, uma ANOVA com medidas repetidas foi
significance is described as p<0.05.
empregada, com posterior utilização do teste post-hoc Tukey,adotando um nível de significância de p<0,05. Resultados
Peak Power (PP, watts; p < 0,01 Caf and p < 0,05 Plc) andAverage Power (AP, watts; p < 0,01 Caf and Plc) decreased
Reduções significativas na Potência Pico (PP, Watts; p < 0,01
significantly with each successive Wingate Test under both
para Caf e p < 0,05 para Plc) e Potência Média (PM, watts; p <
experimental conditions. Furthermore, Caf ingestion did not
0,01 para Caf e Plc) foram verificadas entre T1 e T4 em ambas
have any effect on PP, AP, and FI in the four Wingate tests.
as condições Caf e Plc. Além disso, resultados similares entreas duas condições experimentais foram observados em rela-
Conclusion
ção às variáveis PP, PM e TPP nos quatros testes realizados.
The acute ingestion of Caf demonstrate no ergogenic effect on
Conclusão
short term, intermittent anaerobic performance in non-athleticsubjects.
A ingestão oral aguda de Caf não apresentou nenhum efeitoergogênico sobre o desempenho anaeróbico intermitente de
Keywords: Caffeine; Exercise; Anaerobic Test.
curta duração em sujeitos não-atletas. Palavras-chave: cafeína, exercício físico, anaeróbico.
Daniele Cristina Vitorino; Cosme F. Buzzachera; Hassan M. Elsangedy; Ricardo C. Cunha; Raul Osiecki; Sergio Gregorio da Silva
INTRODUÇÃO
os procedimentos utilizados, possíveis benefícios e ris-
Os efeitos ergogênicos da Cafeína (Caf) durante cos atrelados à execução do protocolo de pesquisa,
o exercício físico estão relacionados principal
condicionando posteriormente a sua participação de
mente a um aumento na liberação de cateco-
modo voluntário através da assinatura do termo de con-
laminas e mobilização de ácidos graxos não-este-
sentimento livre e informado. O protocolo de pesquisa
rificados, consequentemente resultando em uma dimi-
foi delineado conforme as diretrizes propostas na Reso-
nuída utilização do glicogênio intramuscular como fon-
lução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre pes-
te de energia1. Esses mecanismos fisiológicos de ação da
Caf poderiam retardar o início da fadiga muscular peri-férica2, contribuindo para um aumentado desempenho
Delineamento Experimental
em eventos atléticos submáximos prolongados3. Além
O presente estudo foi desenvolvido pelo Centro de
disso, a Caf poderia exercer efeitos diretos sobre o
Pesquisa em Exercício e Esporte (CEPEE), Universida-
sistema nervoso central (SNC) e resultar em uma ate-
de Federal do Paraná (UFPR). Um delineamento expe-
nuação na sensação subjetiva de esforço, auxiliando
rimental verdadeiro com grupos aleatórios, modelo cru-
assim na manutenção do desempenho atlético4,5. Den-
zado duplo-cego, foi empregado, adotando um proces-
tro desse contexto, a Caf tornou-se nos últimos anos
so de amostragem não-probalístico por conveniência.
um dos recursos nutricionais mais utilizados no meio
Os participantes foram submetidos a três sessões
experimentais, em três dias distintos, com um intervalo
A ingestão aguda de Caf poderia similarmente exer-
mínimo de uma semana entre si. Na primeira sessão
cer efeitos ergogênicos no desempenho anaeróbico de
experimental, foram conduzidas uma avaliação
curta duração (< 90 segundos)6-9. Anselme et al.6 demons-
antropométrica e uma familiarização com o equipamento
traram uma maior potência anaeróbica média após
e o protocolo de pesquisa. Durante a segunda e terceira
ingestão oral de 250 mg de Caf (964 W versus 903 W
sessão experimental, os procedimentos relativos ao tes-
para grupos Caf e Placebo, respectivamente) em indiví-
te de desempenho anaeróbico máximo foram propria-
duos não-treinados. Por sua vez, Collomp et al.7 obser-
mente aplicados14. Baseado em evidências sugerindo a
varam um menor tempo de prova (100 metros livres)
influência do horário do dia sobre o desempenho
após ingestão de Caf entre nadadores previamente trei-
anaeróbico15, todas as avaliações foram realizadas em
nados7. Embora os mecanismos fisiológicos de ação en-
um mesmo período (entre 09:00 e 12:00 horas). Em cada
volvidos com o aumentado desempenho anaeróbico de
sessão experimental, os participantes foram instruídos
curta duração não estejam ainda completamente conhe-
a evitar o consumo de alimentos e bebidas contendo Caf
cidos, eles poderiam incluir uma elevada captação de
durante as 48 horas anteriores ao teste. Além disso, os
íons K+ extracelular10,11, aumentada liberação de íons Ca+2
sujeitos deveriam comparecer ao laboratório entre duas
do retículo sarcoplasmático para o citossol12 e modifica-
ções no ciclo de excitação-contração muscular13.
Contrariamente aos resultados observados em ou-
Instrumentos e Procedimentos
tros estudos sobre a efetividade da ingestão de Caf so-
Durante a segunda e terceira sessão experimental,
bre o desempenho anaeróbio de curta duração, pouco
os sujeitos inicialmente fizeram à ingestão de uma cáp-
ainda é conhecido sobre a sua real influência em estí-
sula contendo Caf (6mg/kg massa corporal) ou placebo
mulos de alta intensidade de caráter intermitente, como
(Plc, dextrose, 6mg/kg massa corporal). O uso dessa
aqueles encontrados em diversos eventos esportivos.
dose de Caf relativa à massa corporal foi baseado em
Desse modo, o objetivo do presente estudo foi investi-
estudos prévios8,16 e poderia resultar em uma mais con-
gar os efeitos da ingestão oral aguda de Caf sobre o de-
sistente elevação na concentração plasmática de Caf em
sempenho anaeróbico de curta duração intermitente em
homens e mulheres do que a utilização de doses abso-
lutas3. Na seqüência dos procedimentos experimentais,os participantes repousaram por uma hora em um am-
METODOLOGIA
biente calmo e climatizado (~27º Celsius). Esse proto-colo foi selecionado devido ao fato de que a Caf ingerida
Sujeitos
é rapidamente absorvida e as suas concentrações
Participaram do presente estudo 09 indivíduos adul-
plasmáticas atingem um nível máximo em aproxima-
tos do sexo masculino, fisicamente ativos, porém não
damente uma hora3. Posteriormente, um aquecimento
previamente habituados com o exercício físico intenso
leve em ciclo ergômetro durante 5 minutos (modelo
aplicado. O recrutamento inicial dos possíveis partici-
Ergo 167 cycle, marca Ergo Fit®, Pirmasens, Alema-
pantes foi realizado através de anúncios pessoais e/ou
nha) foi realizado e repetido em ambas as sessões ex-
impressos. Todos os sujeitos foram informados sobre
Efeitos da Ingestão Aguda de Cafeína sobre o Desempenho Anaeróbico Intermitente
O teste de Wingate de 30 segundos foi utilizado
RESULTADOS
para determinar o desempenho anaeróbico de curta
A Tabela 1 apresenta as características descritivas
duração14. Inicialmente, foi permitido aos participantes
dos sujeitos participantes do presente estudo.
pedalarem por 3 segundos contra nenhuma resistênciacom o intuito de atingir uma máxima cadência de peda-
Tabela 1 – Características descritivas dos participantes (n = 9).
lada. Subsequentemente, os sujeitos deveriam manter amáxima velocidade de pedalada contra uma resistência
Variáveis média ± desvio-padrão
pré-estabelecida (75 g/kg de massa corporal) durante
todo o período de 30 segundos do teste. O teste deWingate de 30 segundos foi repetido por 4 vezes (T1,
T2, T3 e T4), com um intervalo regular de 4 minutos
entre si. A potência produzida foi calculada constante-
mente em intervalos de um segundo por um softwareespecífico. A potência pico produzida (PP; Watts) foioperacionalmente definida como o mais alto valor ob-
A Tabela 2 apresenta os dados relativos à PP duran-
servado durante todo o período de teste. Por sua vez, a
te a realização dos quatro testes de Wingate de 30 se-
potência média produzida (PM, Watts) foi determinada
gundos em Caf e Plc. Em ambas as condições, um de-
como a média dos valores obtidos durante os 30 segun-
créscimo significativo na PP foi verificado entre T1 e T4
dos de teste. Finalmente, a taxa de perda de potência
(p<0,01 para Caf; p<0,05 para Plc). Além disso, a
(TPP, %) foi calculada como (potência pico – potência
ingestão oral aguda de Caf não apresentou nenhum efei-
to ergogênico em relação à PP em nenhum dos quatrostestes realizados. Procedimentos Estatísticos
Os dados relativos à PM durante a realização dos
Medidas de tendência central e variabilidade foram
quatro testes de Wingate de 30 segundos nas condições
utilizadas para a caracterização dos participantes do
Caf e Plc são apresentados na Tabela 3. A PM decresceu
estudo. Para a determinação das diferenças entre as con-
significativamente de T1 a T4 em ambas as condições
dições CAF e PLC, utilizou-se um teste ANOVA com
experimentais (p < 0,01 em Caf e Plc). Por outro lado, os
medidas repetidas. Posteriormente, para a localização
resultados obtidos nos quatro testes de Wingate de 30
das diferenças entre os grupos, um post hoc Tukey foi
segundos foram similares entre Caf e Plc.
empregado. O nível de significância adotado foi p<0,05.
A Tabela 4 apresenta os dados relativos ao TPP
Os procedimentos estatísticos do presente estudo foram
(em %) durante a realização dos quatro testes de
realizados mediante a utilização do Statistical Package
Wingate de 30 segundos em Caf e Plc. A TPP decres-
for the Social Sciences (SPSS, versão 13.0) for Windows.
ceu significativamente somente de T1 para T2 na con-
Tabela 2 – Potência pico produzida (em Watts) obtido nos 4 testes de Wingate de 30 segundos nas condições Caf e Plc. Cafeína
a Diferença significativa do Teste 1; b Diferença significativa do Teste 2; c Diferença significativa do Teste 3. Tabela 3 – Potência média produzida (em Watts) obtido nos 4 testes de Wingate de 30 segundos nas condições Caf e Plc. Cafeína
a Diferença significativa do Teste 1; b Diferença significativa do Teste 2; c Diferença significativa do Teste 3. Tabela 4 – Taxa de Perda de Potência (em %) obtido nos 4 testes de Wingate de 30 segundos nas condições Caf e Plc. Cafeína
a Diferença significativa do Teste 1; b Diferença significativa do Teste 2; c Diferença significativa do Teste 3.
Daniele Cristina Vitorino; Cosme F. Buzzachera; Hassan M. Elsangedy; Ricardo C. Cunha; Raul Osiecki; Sergio Gregorio da Silva
dição Caf (p < 0,01). Além disso, nenhuma diferença en-
tram um superior desempenho anaeróbico intermiten-
tre as condições Caf e Plc foi verificada em relação à TPP.
te após ingestão oral aguda de Caf6,7,9.
Embora considerada efetiva ergogênicamente
DISCUSSÃO
durante estímulos de alta intensidade e curta duração22,
Embora extensivas evidências tenham demonstra-
a dose de Caf (6mg/kg) administrada no presente estu-
do efeitos benéficos da ingestão oral aguda de Caf sobre
do poderia ser sub-ótima. Em estudos realizados in vitro
o desempenho anaeróbico6-9, pouco ainda é conhecido
utilizando elevados níveis de Caf, modificações na libe-
sobre a sua real efetividade em repetidos estímulos de
ração de Ca+2 pelo retículo sarcoplasmático, inibição da
alta intensidade e curta duração (< 90 segundos)5,7,17.
fosfodiesterase e na transmissão neuromuscular3,12,23 fo-
Dessa maneira, o presente estudo buscou investigar os
ram observadas, potencializando assim o funcionamen-
efeitos ergogênicos da ingestão oral aguda da Caf sobre
to muscular. Desse modo, a administração de uma mais
o desempenho anaeróbico intermitente de curta dura-
elevada dose de Caf poderia ser necessária.
ção (quatro testes de Wingate de 30 segundos sucessi-
No presente estudo, o nível de condicionamento fí-
vos com 4 minutos de intervalo entre si). O principal
sico dos sujeitos poderia ter contribuído para a similari-
achado foi que a Caf não apresentou nenhuma influên-
dade entre as condições Plc e Caf. Durante a realização
cia sobre a PP, PM e TPP durante os quatro tiros de exer-
de exercício físico de alta intensidade, o recrutamento
cício, não suportando a hipótese de que a sua ingestão
de fibras de contração rápida poderia ser significativa17,
oral aguda poderia resultar em um aumento na potên-
porém devido ao envolvimento de indivíduos não-atle-
cia produzida, devido a modificações benéficas ocorri-
tas, a ativação da totalidade das unidades motoras tor-
das no metabolismo anaeróbico1,2,7 e sistema nervoso
na-se pouco provável. Dessa forma, se a ingestão de Caf
tivesse exercido efeitos ergogênicos sobre as fibras de
Um decréscimo gradativo na PP (31,4%) foi ob-
contração rápida, uma melhorada resposta inicial e su-
servado na condição Caf através da realização de su-
perior decréscimo nos tiros subseqüentes deveriam ser
cessivos testes de Wingate, exceto entre T1 e T2. Por
sua vez, na condição Plc, esse decréscimo foi pouco
Concluindo, a ingestão oral aguda de Caf não apre-
atenuado (30,5%), porém diferenças significativas fo-
sentou nenhum efeito ergogênico sobre o desempenho
ram observadas somente entre os três primeiros (T1,
anaeróbico intermitente de curta duração em sujeitos
T2 e T3) e o último teste (T4) (Tabela 2). De maneira
não-atletas. A realização de futuros estudos investigan-
similar, a PM decresceu significativamente entre T1 e
do a influência da administração de doses de Caf mais
T4 nas condições experimentais Caf (27,2%) e Plc
elevadas sobre o desempenho de múltiplos estímulos
(27,7%) (Tabela 3). Essa tendência de declínio na po-
de alta intensidade é sugerida, tão bem como a partici-
tência produzida foi verificada em outros estudos
pação de indivíduos previamente treinados.
envolvendo sucessivos estímulos de alta intensidadee curta duração17-19, com uma redução média na PMvariando entre 33%17 e 40%18. REFERÊNCIAS
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during prolonged running. Med Sci Sports Exerc 1978; 10:
gradativo similar entre as condições Caf (5mg/kg) e
Plc foi verificado após sucessivos testes de wingate de30 segundos. Entretanto, na condição Caf, a concen-
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Central nervous system effects of caffeine and adenosine
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Caffeine increases maximal power and blood lactate
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Efeitos da Ingestão Aguda de Cafeína sobre o Desempenho Anaeróbico Intermitente
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and capacity. Can J Sport Sci 1991; 16: 30-32. Endereço para correspondência: Daniele Cristina Vitorino, Msd. Departamento de Educação Física,
Universidade Federal do ParanáRua Coração de Maria, 92 (BR-116, km 92),
CEP 80215-370 – Jardim Botânico – Curitiba – Paraná
Telefone/Fax: (0xx41) 3360-4331e-mail: dani.vitorino@yahoo.com.br
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